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Venho recebendo muitos emails perguntando acerca de hotéis vendidos pelo sistema de cotas.
A primeira coisa que cabe esclarecer aqui é que estou observando esses lançamentos sim, contudo, optei por não colocar nenhum deles aqui no blog pelo simples fato de que não os considero produtos imobiliários, eles estão mais para o mercado de ações do que qualquer coisa.
Vamos aos fatos: a cidade do Rio de Janeiro carece de hotéis, especialmente colocando a Olimpíada nesse horizonte. Para tentar suprir essa carência, a prefeitura montou um pacote de estímulos para os incorporadores erguerem empreendimentos desse tipo. Como na maioria dos bairros da cidade, a legislação não permite a venda de unidades hoteleiras, a solução apresentada foi efetuar as vendas através do sistema de cotas. Alguns empreendimentos optaram por trabalhar cotas de unidades (Ramada Barra) e outros cotas do conjunto todo (AC Marriot), o que não fará nenhuma diferença caso os empreendimentos forem um sucesso lá na frente.
Quando digo que esse modelo não tem cara de imobiliário, quero dizer que o mais importante aqui é o operador final. Ou seja, como as bandeiras de hotel farão seus trabalhos para remunerar os investidores quando os empreendimentos estiverem prontos. Realmente não faço ideia dos planos de marketing da Ramada, Best Western e Marriot, para colocar o nome do blog em jogo fazendo avaliações.
Posto isto, queria deixar minha dica como alguém que olhou esses produtos para investir: Muito cuidado! Avalie bem cada oportunidade.
Abaixo, 10 considerações importantes para você pensar antes de investir:
